quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Lápis: A Ferramenta Principal


Quem nunca disse "seu lápis não escreve bem", quando alguém nos empresta um lápis. Na verdade o que queríamos dizer é que a ponta do seu lápis não está como gostamos. Cada pessoa tem suas preferências, no entanto, o fato de que a pessoa escolha um lápis ou outro, já nos proporcionará indicações sobre o seu caráter.

Segundo Bédard(1998), escolher um lápis de:

Ponta Fina: é sinal de que o indivíduo prefere o conforto e o luxo, que procura a companhia de pessoas de destaque, ainda que possa ter dificuldades de auto- afirmação.

Ponta Mediana: Costuma ter qualidades de adaptação e flexibilidade. Sua filosofia é de "viva e deixe viver"

Ponta Grossa: Denota um caráter que busca continuamente segurar o touro pelos chifres. É o tipo de pessoa que uma vez tomada uma decisão, não muda facilmente de idéia. Pode influir sobre os demais, porém ele mesmo não é muito influenciável.

Nas crianças, a preferência pelos lápis de cera, de madeira ou também pela aquarela equivale ao mencionado sobre a expessura da ponta do lápis entre os adultos. A medida que os gostos das crianças vão evoluindo, elas vão se sentindo atraídas pelos lápis de madeira.

A criança que ao decorrer, crescer, continua preferindo a aquarela, ou os lápis de cera, demonstra um potencial e uma inclinação pelas atividades manuais e físicas.

Concede mais importância ao que passa pelas pontas dos dedos do que ao que se passa na sua cabeça. E o que quer é ver resultados concretos.

Pelo contrário, a criança que prefere o lápis de madeira, sempre bem apontado, dá mais importância á reflexão. Suas tendências levam-na até buscas mais intelectuais e mais racionais, que correspondem as suas aspirações.(p. 8 e 9)

Referência Bibliográfica:
Bédard, Nicole.Como interpretar os Desenhos das Crianças.

Como se desenvolve o desenho da criança.

Algumas indicações sobre a evolução que experimenta o desenho na criança. Considerando que cada criança possui um ritmo próprio, é possível que as idades mencionadas variem ligeiramente.

De dezoito meses a dois anos:
Agrada-lhe rabiscar livremente sobre grandes superfícies. Todavia sua coordenação motora costuma ser desajeitada.

De dois a três anos:
A criança deseja experimentar ferramentas diferentes: o carimbo, aquarela, os lápis de cera, etc. Nesta fase a experimentação predomina sobre a expressão. A coordenação vai se desenvolvendo e logo chega a segurar firmemente na mão o lápis que está utilizando.

Entre três e quatro anos:
A criança começa a se expressar através dos seus desenhos. Algumas vezes, antes de realizar os primeiros traços no papel, ela nos diz que pretende desenhar.

De quatro a cinco anos:
Escolhe as cores em função da realidade (uma árvore marrom com folhas verdes, por exemplo) e talvez, ao começar a escrever, perca o interesse no desenho. Sua capacidade imaginativa é muito forte, razão pela qual os contos de fada atraem muito mais sua atenção.

(Trecho retirado do livro: Como interpretar os Desenhos das Crianças de Nicole Bédard. Editora ISIS, p. 6 e 7)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Projetos de trabalhos manuais

Regina Scarpa, em entrevista com a Nova Escola na ed. 146 de out. 2001, afirma que " O resultado de um projeto pode ser uma ação ou um produto". De acordo com essa afirmação, gostaria de receber sugestões de projetos onde essa ação ou produto final seja a confecção de trabalhos manuais, como por exemplo: bordados, reciclagem, aplicação, alinhavos, sucatas, crochê, etc.; que possam ser realizados com crianças de 6 a 14 anos. Podemos trocar informações e experiências. Logo estarei postando fotos de alguns trabalhos que desenvolvi que tiveram ótimos resultados!!!

Se você tem sugestões, deixe um recado com seu email, que entrarei em contato o mais breve possível!!!

Sua idéia é fundamental!!!! Até mais!!!