Para aqueles que experenciam momentos inspiradores e transformadores com o processo educativo, e para aqueles que desejam compartilhar com os outros seu amor pela educação.
Quem nunca disse "seu lápis não escreve bem", quando alguém nos empresta um lápis. Na verdade o que queríamos dizer é que a ponta do seu lápis não está como gostamos. Cada pessoa tem suas preferências, no entanto, o fato de que a pessoa escolha um lápis ou outro, já nos proporcionará indicações sobre o seu caráter.
Segundo Bédard(1998), escolher um lápis de:
Ponta Fina: é sinal de que o indivíduo prefere o conforto e o luxo, que procura a companhia de pessoas de destaque, ainda que possa ter dificuldades de auto- afirmação.
Ponta Mediana: Costuma ter qualidades de adaptação e flexibilidade. Sua filosofia é de "viva e deixe viver"
Ponta Grossa: Denota um caráter que busca continuamente segurar o touro pelos chifres. É o tipo de pessoa que uma vez tomada uma decisão, não muda facilmente de idéia. Pode influir sobre os demais, porém ele mesmo não é muito influenciável.
Nas crianças, a preferência pelos lápis de cera, de madeira ou também pela aquarela equivale ao mencionado sobre a expessura da ponta do lápis entre os adultos. A medida que os gostos das crianças vão evoluindo, elas vão se sentindo atraídas pelos lápis de madeira.
A criança que ao decorrer, crescer, continua preferindo a aquarela, ou os lápis de cera, demonstra um potencial e uma inclinação pelas atividades manuais e físicas.
Concede mais importância ao que passa pelas pontas dos dedos do que ao que se passa na sua cabeça. E o que quer é ver resultados concretos.
Pelo contrário, a criança que prefere o lápis de madeira, sempre bem apontado, dá mais importância á reflexão. Suas tendências levam-na até buscas mais intelectuais e mais racionais, que correspondem as suas aspirações.(p. 8 e 9)
Referência Bibliográfica: Bédard, Nicole.Como interpretar os Desenhos das Crianças.
Algumas indicações sobre a evolução que experimenta o desenho na criança. Considerando que cada criança possui um ritmo próprio, é possível que as idades mencionadas variem ligeiramente.
De dezoito meses a dois anos: Agrada-lhe rabiscar livremente sobre grandes superfícies. Todavia sua coordenação motora costuma ser desajeitada.
De dois a três anos: A criança deseja experimentar ferramentas diferentes: o carimbo, aquarela, os lápis de cera, etc. Nesta fase a experimentação predomina sobre a expressão. A coordenação vai se desenvolvendo e logo chega a segurar firmemente na mão o lápis que está utilizando.
Entre três e quatro anos: A criança começa a se expressar através dos seus desenhos. Algumas vezes, antes de realizar os primeiros traços no papel, ela nos diz que pretende desenhar.
De quatro a cinco anos: Escolhe as cores em função da realidade (uma árvore marrom com folhas verdes, por exemplo) e talvez, ao começar a escrever, perca o interesse no desenho. Sua capacidade imaginativa é muito forte, razão pela qual os contos de fada atraem muito mais sua atenção.
(Trecho retirado do livro: Como interpretar os Desenhos das Crianças de Nicole Bédard. Editora ISIS, p. 6 e 7)
Regina Scarpa, em entrevista com a Nova Escola na ed. 146 de out. 2001, afirma que " O resultado de um projeto pode ser uma ação ou um produto". De acordo com essa afirmação, gostaria de receber sugestões de projetos onde essa ação ou produto final seja a confecção de trabalhos manuais, como por exemplo: bordados, reciclagem, aplicação, alinhavos, sucatas, crochê, etc.; que possam ser realizados com crianças de 6 a 14 anos. Podemos trocar informações e experiências. Logo estarei postando fotos de alguns trabalhos que desenvolvi que tiveram ótimos resultados!!!
Se você tem sugestões, deixe um recado com seu email, que entrarei em contato o mais breve possível!!!
Qualquer semente plantada hoje, independente de ser boa ou ruim, renderá frutos amanhã. Por isso cabe a nós, cultivarmos sempre a semente do Amor...Do respeito...Da gratidão...e da compaixão diante do próximo...
"Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade"(Paulo Freire).
Sou pedagoga e estou cursando psicopedagogia.