domingo, 22 de março de 2009

Empatia de amigo

Um garoto entrou numa loja de animais de estimação, procurando por um filhote de cachorro. O dono da loja lhe mostrou uma cria dentro de urna caixa. O garoto olhou os filhotes, pegou um por um, examinou e colocou de novo na caixa.

Depois de algum tempo, foi até o dono novamente e disse: — Já escolhi um, quanto vai custar?

O dono lhe disse o preço e o garoto prometeu voltar logo com o dinheiro:
— Não demore muito, — avisou o dono — filhotes como esses são vendidos rapidamente.

O garoto se virou e deu um sorriso confiante:
— Não estou preocupado, — disse ele — o meu ainda vai estar lá. – E foi atrás de algum trabalho: soldar, lavar janelas, limpar jardins. Ele trabalhou duro e economizou dinheiro, e assim que conseguiu o bastante para comprar o cachorro, retornou à loja.

Foi até o balcão e ali colocou um pacote com um maço de notas. O dono da loja as separou e começou a contar o dinheiro. Depois de verificar o valor, sorriu para o garoto e disse:
— Tudo bem, filho, pode ir pegar seu cachorrinho.

O garoto foi até o fundo da caixa, pegou um cachorro magricela com uma perna manca e começou a deixar a loja. O dono então o interrompeu:
— Não leve esse filhote. — advertiu — Ele é aleijado, não pode brincar. Não vai correr com você, nem buscar o osso que atirar. É melhor escolher um que esteja em bom estado.

— Não senhor, obrigado, — o menino respondeu — este é exatamente o tipo de cachorro que estou procurando.

Quando o garoto se virou para sair, o dono da loja ia começar a falar, mas ficou em silêncio. De repente, quando caiu em si, viu que na barra da calça do menino tinha um suporte, um suporte para sua perna aleijada.

Por que o menino quis aquele cachorro? Porque ele sabia como o animal se sentia e sabia que ele era especial.

de Max Lucado

Retirado do site: http://www.hermeneutica.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário